São Brás nasceu em Sebaste, na Armênia ou Roma segundo algumas tradições, depois se dirigindo a Sebaste, no final do século 3, anos 400.
Era médico, mas tudo abandonou para se dedicar ao serviço de Deus em vida solitária e penitente.
Segundo tradição vivia em gruta do Monte Argeu, cercado de animais selvagens que o obedeciam.
Muitas pessoas a ele recorriam para alívio de suas aflições.
Foi aclamado bispo de Sebaste e passou pelo martírio sob o imperador Constantino em 323.
É invocado contra males da garganta por ter salvo um menino engasgado.
Na Rússia é invocado pelos que pedem proteção contra as doenças dos animais.
Sabe-se que quando estava indo para o martírio em 316, data incerta, uma mãe ajoelhou-se aos seus pés pois seu filho estava engasgado com uma espinha de peixe, asfixiado e morrendo.
O santo concentrou-se em oração passando a mão na cabeça do menino que instantaneamente foi restabelecido.
Desde aí São Brás é considerado o protetor de todos os males da garganta.
A tradição o coloca sempre mostrando-o como um velhinho cercado de animais da floresta
que lhe traziam comida.
Foi encontrado pelas autoridades romanas, e tendo-o como um malfeitor foi levado a prisão da cidade.
Sabendo-o cristão foi condenado por não querer renegar a Cristo e render homenagem aos deuses pagãos do Império Romano.
Seu corpo foi rasgado com pentes de ferro. Suportou os suplícios e foi após decapitado. Foi enterrado em Sebaste.
Todo o povo cristão o tem como santo que cura as doenças da garganta.
Sua festa litúrgica é em 3 de fevereiro.
Muitas mães da Espanha, Ilha da Madeira e América latina levam seus filhos para benzer sua garganta.
Seu emblema é um ancinho ou 2 velas cruzadas.
Sua festa é comemorada em 3 de fevereiro.